Plus amadas, tudo bem com vocês?
Hoje vamos falar de um assunto que sempre ronda o universo plus size: a cirurgia bariátrica.
Vamos falar mais especificamente de uma triste constatação obtida com a divulgação de uma pesquisa realizada pela pesquisador Deise Moura, da Universidade de São Paulo.
Deise conviveu, como voluntária, com o grupo de controle da hipertensão, diabetes e obesidade de Juiz de Fora, MG.
Durante o estudo, a pesquisadora entrevistou 12 mulheres que estavam no pré e pós operatório, e as inquiriu a respeito dos motivos que as levaram à cirurgia e quais as expectativas das pacientes para a vida após a gastroplastia.
Eu, particularmente, sempre recebi com reservas as informações acerca da cirurgia e sempre achei que, por enquanto, não era uma opção pra mim. Os motivos disso? Vai ter que ficar pra outro post, porque a história é longa. kkkkkkkkkkkkkkk
Apesar disso, a opção cirúrgica para tratamento da obesidade existe e vem se tornando cada vez mais comum e, quem sabe, banalizada.
Mas os médicos falavam lá nas primeiras cirurgias que era uma última opção para resgatar a qualidade de vida dos pacientes e amenizar as comorbidades.
Resumindo: era pra ser uma medida extrema de restauração da saúde!
Também sempre pensei assim. A única justificativa, para uma pessoa entrar andando, falando e sem dor num hospital e sair de lá totalmente retalhada só pode ser a saúde.
Na prática, não é bem assim. A vaidade fala muito alto na sociedade. Veja-se o grande e crescente número de cirurgias plásticas.
Mas o que a pesquisa mencionada no início do post indicou é que não foi a saúde, tampouco a vaidade, que foram apontadas como principal motivo para submeter-se à cirurgia, mas o preconceito social.
Tão lamentável essa conclusão!!!
A que ponto está chegando a opressão aos obesos? Se antes, a sociedade já não nos perdoava, imagina agora que tem até cirurgia?
Estar fora dos padrões de beleza é algo excessivamente doloroso para algumas pessoas, que sofrem pressão por todos lados. Muitas vezes, a violência psicológica e emocional começa em casa. Também há sofrimento no mercado de trabalho, no momento de comprar roupas, de caber (ou não) nos assentos...
A obesidade é uma doença e isso não se pode mais discutir. Já foi cientificamente comprovado! Algumas pessoas conseguem conviver com ela, outras não. É uma doença como tantas outras por aí. Mas com um agravante: não dá pra esconder!
Enfim, um tratamento difícil, uma cirurgia de grande porte, um pós operatório complicado, tudo que a princípio só se justificaria por motivo de saúde, tem sido a luz no fim do túnel para escapar do preconceito.
A decisão de fazer ou não a cirurgia é exclusivamente pessoal. Não estamos aqui para ser contra ou favor. Mas para defender que esta seja uma escolha livre, e não imposta por uma sociedade hipócrita, gordofóbica e preconceituosa.
Bjos plus!
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#Dessa
Acho q por questões de saúde eu faria, mas só por vaidade como muitas colegas já fizeram, não teria coragem. Toda cirurgia é arriscada, e essa considero ainda mais.
ResponderExcluirAcho q pelo fato de ter conhecido muitas pessoas q faleceram após tê-la feito, fico receosa.
Amei conhecer o blog!
Bjoks, Mell.
Vida Doida... E cheia de curvas!
mellnasgon.blogspot.com
Que bom que gostou... volte sempre!
ExcluirPior do que fazer por vaidade, que seria uma livre escolha, é fazer por pressão externa.
Bjs.
Não consegui seguir o blog, tá dando uma página em branco.
ResponderExcluirQue Pena, Mell!!! Vamos tentar resolver isso! ;)
ExcluirOlá meninas, boa noite!!! amei o blog!!!
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